"...Não me instes para que te deixe, e
me obrigue a não seguir-te; porque aonde quer que fores, irei eu, e onde
quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus
é o meu Deus. Onde quer que morreres, morrerei eu, e aí serei
sepultada; faça-me o Senhor o que bem lhe aprouver, se outra cousa que
não seja a morte me separar de ti", Rute 1.16-17.
Isso é fidelidade. É o que Deus deseja que tenhamos dentro dos nossos corações, fazendo parte do nosso caráter.
Meu amigo leitor, como é que se pode descobrir a pessoa fiel? Quando vemos sua fidelidade a Deus.
A mulher é o símbolo da Igreja. O marido representa o Senhor Jesus e ambos formam um só corpo.
Você mulher, que é dona-de-casa,
entenderá bem essa comparação: num purê, cozinham-se primeiro as
batatas. Assim é o namoro. Depois que o casal conhece bem o caráter um
do outro, quando um passa o seu perfume para o outro, através do amor,
da consideração, então partem para o casamento. É justamente como se
amassássemos aquelas batatas, transformando-as num purê. É claro que se
amassarmos sem acrescentar mais alguma coisa, o purê ficará sem gosto. É
por isso que o leite é importante e, na nossa comparação, o leite é o
Espírito Santo, o qual faz a união. No purê, as batatas se ligam de tal
forma que ficam irreconhecíveis. Assim é no casamento. Os dois se tornam
um só corpo.
Ora, a submissão da qual nos fala a
Palavra de Deus não é aquela tipo "capacho". Não significa que o marido
possa chegar lhe impondo tudo que deseja todos os seus caprichos.
Absolutamente não.
O marido não pode e não deve considerar
sua esposa tal qual escrava; pelo contrário, ela é aquela doçura de
pessoa, a qual faz parte do seu eu. Tudo que acontecer com ela, acontece
com ele, porque é um só corpo. Ela é submissa no amor. O coração dela
está sob o coração dele; ela é de Deus, tanto quanto ele.
Ambos, marido e mulher, têm de estar com
suas vidas nas mãos de Deus. Ele aparece no púlpito, pregando, orando
pelo povo. Ela está por detrás dele, dando-lhe apoio, força, estimulando
sua fé, orando e jejuando por ele, o qual, por sua vez, tem a obrigação
de amá-la, porque estará amando a si próprio.
Efésios 5.28-29 diz: "Assim também os
maridos devem amar as suas mulheres como a seus próprios corpos. Quem
ama a sua esposa, a si mesmo se ama. Porque ninguém jamais odiou a sua
própria carne, antes se alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz
com a igreja".
É bem verdade que o homem normalmente
gosta de amar muitas mulheres. Esse, entretanto, não é o homem de Deus, o
qual é fiel à sua esposa, porque vê nela a Igreja, assim como ele
representa Jesus.
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